Débora Peixoto Viraliza ao Alegar Cristianismo, Mas Salgueiro Desmente Participação no Desfile
- sellsmartdigitalrj
- 28 de jan.
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Escola de samba afirma que modelo nunca participou de ensaios e seria apenas composição de carro alegórico.

Parece que a fé de Débora Peixoto não foi, assim, o grande motivo de sua desistência em desfilar no carnaval desse ano. Na última semana, a modelo viralizou ao justificar sua saída do Salgueiro porque a agremiação vai levar para a Sapucaí o enredo "De corpo fechado", com referência às religiões de matriz africana, e ela foi criada num lar cristão. O que poderia ferir sua crença e ofender sua família. Mas não é bem isso, não.
Débora também disse que seria musa da Vermelho e Branca da Tijuca. Na realidade, a moça, conhecida por manter um trisal com um homem mais velho e uma mulher, além de algumas polêmicas, sairia num carro alegórico, como composição. Para quem não entende, composição de carro são aquelas pessoas que ficam chacoalhando durante o desfile em cima de um carro, fazendo parte da alegoria. E para estar ali tem que cantar o samba a plenos pulmões e ajudar a na harmonia da escola.
"De fato, ela estava na lista de pessoas que iriam desfilar na escola. Seria num carro, como composição. Ela e mais cinco amigas estariam nesse carro. Mas a Débora nunca foi a um ensaio. Então, no começo do ano, a escola entrou em contato e deu um ultimato a ela, que decidiu, não desfilar. Em momento algum essa moça justificou a questão religiosa", conta André Vaz, presidente do Salgueiro:
"Nos pegou de surpresa tudo isso. Afinal, ela tem um canal de conteúdo adulto, é casada com duas pessoas, e, aí o samba d escola fere seus princípios cristãos? Enfim, foi substituída rapidamente".

Quando anunciou sua saída da escola, Débora Peixoto usou as redes sociais para se manifestar.
"Cresci em uma família que me ensinou valores cristãos muito fortes. O Carnaval sempre foi algo que amei, mas participar de um enredo que fala sobre práticas que não condizem com minha fé seria uma contradição para mim. Tenho medo de decepcionar minha família e de ser julgada por aqueles que compartilham da mesma fé que eu”, declarou ela, que causou a revolta de muitos internautas que a acusaram de disseminar intolerância religiosa:
"Respeitem o livre arbítrio do próximo porque ninguém é obrigado a acreditar no que você acredita. Acho que muita gente não sabe o que é um gatilho emocional, que foi o que eu tive. Vou continuar amando carnaval, mas não quer dizer que eu vá cantar ou dizer algo em que não acredito".
A modelo de 32 anos é uma colecionadora de polêmicas. Agenciada por Cacau Oliver, um mestre em criar sub-celebridades, como Andressa Urach, seu case mais famoso, Débora é "vendida" dia sim, dia não para as diversas redações de jornais, sites de fofoca e perfis nas redes sociais. Todos com temas que, digamos, poderiam colocar seus valores cristãos em xeque.
Além de ter perfis em plataformas de conteúdo adulto, Débora também ganha dinheiro com vídeos que acabam viralizando e que mostram a rotina com seu marido de 61 anos e uma outra modelo. Sim, os três formam um trisal. Antes de "casar" com os dois, ela permitia que o marido, que entre seus seguidores virou uma espécie de "velho da lancha", tivesse encontros sexuais com várias mulheres em sua própria casa.
Além de sua vida conjugal, Débora já virou manchete ao usar urina e fezes em seu rosto, como torinas de beleza. Prática condenada por uma centena de dermatologistas. Ela já rifou suas próteses de silicone e não escapou nem mesmo da "gostosofobia", quando alguém sofre preconceito por ser "bonita demais", e já foi alvo de "mães invejosas" que teriam criticado suas roupas sensuais demais para levar o filho ao colégio. Tudo isso acabou tendo espaço na imprensa e outros segmentos.
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