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Incêndio de Grandes Proporções na Ilha do Governador Exige 28 Horas de Combate

Bombeiros enfrentam fogo intenso em fábrica de petróleo lançamento com apoio da Defesa Civil.


Bombeiros trabalham para que chamas de incêndio em fábrica d eóleo combustível não se propague na Ilha do Governador
Bombeiros trabalham para que chamas de incêndio em fábrica d eóleo combustível não se propague na Ilha do Governador

O Corpo de Bombeiros levou cerca de 28 horas para acabar com o incêndio que atingiu, no último sábado, uma fábrica de óleo lubrificante controlada pela Cosan, localizada no Terminal da Ribeira, na Ilha do Governador, na Zona Norte do Rio. A operação contou com mais de 116 bombeiros militares e agentes da Defesa Civil Estadual, além de mobilizar cerca de 20 unidades operacionais e mais de 35 viaturas. Escadas e plataformas mecânicas de última geração foram empenhadas no socorro, além de drones com câmera térmica que auxiliaram no monitoramento das áreas mais quentes.


Neste domingo, foi feito o trabalho de rescaldo, processo de resfriamento para evitar reignição de novos focos de incêndios, extintos durante a madrugada.


"A ação rápida e coordenada das nossas equipes foi fundamental para alcançarmos esse resultado, que evitou maiores danos e garantiu a segurança da população. Parabenizo e agradeço pelo empenho dos bombeiros, da Defesa Civil e de todos os profissionais envolvidos nessa operação. Agora, o trabalho continua para descobrirmos as causas e circunstâncias desse incêndio", destacou o governador Cláudio Castro.


Diferentes técnicas foram usadas na ocorrência: num primeiro momento foi utilizada a espuma para líquidos inflamáveis, que acelera o processo de resfriamento, extinção química e abafamento dos produtos que estavam queimando.


"A Defesa Civil Estadual coordenou uma força-tarefa, montada pelo Governo do Estado, que acompanhou de perto os trabalhos para garantir decisões ágeis e eficazes durante toda a operação", ressaltou o secretário de Estado de Defesa Civil e comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Tarciso Salles.


MP investigará incêndio

O Ministério Público do Estado do Rio (MPRJ) afirmou que investigará as causas e consequências ambientais do incêndio e que vai solicitar ao Instituto Estadual do Ambiente (Inea), nesta segunda-feira, um relatório técnico detalhado sobre a operação da fábrica, as possíveis causas do fogo e seus impactos ambientais na região.


O Instituto estadual do Ambiente (Inea) identificou resíduos oleosos, em decorrência do carregamento do material atingido para a água. A Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Defesa do Meio Ambiente e do Patrimônio da Capital do MPRJ também apura as responsabilidades pelo incidente e tomará medidas cabíveis para garantir a devida reparação dos impactos ambientais. O Movimento Baía Viva também entrou com pedido, junto ao Ministério Público, para reabrir um inquérito de investigação contra a empresa protocolado em 2019.




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