Incêndio de Grandes Proporções na Ilha do Governador Exige 28 Horas de Combate
- sellsmartdigitalrj
- 10 de fev.
- 2 min de leitura
Bombeiros enfrentam fogo intenso em fábrica de petróleo lançamento com apoio da Defesa Civil.

O Corpo de Bombeiros levou cerca de 28 horas para acabar com o incêndio que atingiu, no último sábado, uma fábrica de óleo lubrificante controlada pela Cosan, localizada no Terminal da Ribeira, na Ilha do Governador, na Zona Norte do Rio. A operação contou com mais de 116 bombeiros militares e agentes da Defesa Civil Estadual, além de mobilizar cerca de 20 unidades operacionais e mais de 35 viaturas. Escadas e plataformas mecânicas de última geração foram empenhadas no socorro, além de drones com câmera térmica que auxiliaram no monitoramento das áreas mais quentes.
Neste domingo, foi feito o trabalho de rescaldo, processo de resfriamento para evitar reignição de novos focos de incêndios, extintos durante a madrugada.
"A ação rápida e coordenada das nossas equipes foi fundamental para alcançarmos esse resultado, que evitou maiores danos e garantiu a segurança da população. Parabenizo e agradeço pelo empenho dos bombeiros, da Defesa Civil e de todos os profissionais envolvidos nessa operação. Agora, o trabalho continua para descobrirmos as causas e circunstâncias desse incêndio", destacou o governador Cláudio Castro.
Diferentes técnicas foram usadas na ocorrência: num primeiro momento foi utilizada a espuma para líquidos inflamáveis, que acelera o processo de resfriamento, extinção química e abafamento dos produtos que estavam queimando.
"A Defesa Civil Estadual coordenou uma força-tarefa, montada pelo Governo do Estado, que acompanhou de perto os trabalhos para garantir decisões ágeis e eficazes durante toda a operação", ressaltou o secretário de Estado de Defesa Civil e comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Tarciso Salles.
MP investigará incêndio
O Ministério Público do Estado do Rio (MPRJ) afirmou que investigará as causas e consequências ambientais do incêndio e que vai solicitar ao Instituto Estadual do Ambiente (Inea), nesta segunda-feira, um relatório técnico detalhado sobre a operação da fábrica, as possíveis causas do fogo e seus impactos ambientais na região.
O Instituto estadual do Ambiente (Inea) identificou resíduos oleosos, em decorrência do carregamento do material atingido para a água. A Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Defesa do Meio Ambiente e do Patrimônio da Capital do MPRJ também apura as responsabilidades pelo incidente e tomará medidas cabíveis para garantir a devida reparação dos impactos ambientais. O Movimento Baía Viva também entrou com pedido, junto ao Ministério Público, para reabrir um inquérito de investigação contra a empresa protocolado em 2019.
Comentarios