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Plano de Assassinato de Lula, Alckmin e Moraes: Reação das Forças Armadas

Saiba como a cúpula das Forças Armadas reagiu ao plano de assassinato contra Lula, Alckmin e Moraes. Detalhes e desdobramentos.


Kids pretos é o nome dado aos militares formados pelo Curso de Operações Especiais do Exército Brasileiro, treinados para atuar em missões sigilosas e em ambientes hostis e politicamente sensíveis — Foto: Divulgação / Exército Brasileiro


A operação da Polícia Federal que prendeu quatro militares e um policial por arquitetarem um plano de golpe que envolvia o assassinato do presidente Lula, do vice-presidente, Geraldo Alckmin e do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes foi recebida na cúpula das Forças Armadas com “surpresa”, “decepção” e “tristeza”.


A avaliação feita à coluna por integrantes de alta patente das Forças é que o episódio traz um “estrago terrível” para a imagem dos militares e, em especial, do Exército.


Os membros da caserna apontam que o plano foi feito por uma minoria, mas destacam que é o suficiente para causar “graves danos” aos militares. Eles admitem também que a postura de Jair Bolsonaro como presidente, usando politicamente parte das Forças, contribuiu para que parte de seus integrantes abraçassem um plano criminoso, como revelado pela Polícia Federal.


A leitura de membros da cúpula militar é que a ação criminosa desse grupo reforça o preconceito que as Forças Armadas já enfrentam com parcela da sociedade e acirram ainda mais o clima de “Fla x Flu”.


Os militares presos nesta terça-feira integravam o grupo de elite do Exército, chamado de “kids pretos”. Membros da cúpula militar destacam ainda que eles se utilizaram de um treinamento que receberam para proteger o Estado para ir contra ele, apontado que isso é uma “traição não só às Forças Armadas, mas ao país”.


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